O primeiro-ministro Viktor Orbán classificou a decisão como "manifestamente ilegal e contrária aos valores europeus", argumentando que foi "escolhida por Bruxelas para silenciar um governo que não concorda com ela".
A Hungria, fortemente dependente dos combustíveis fósseis russos, tem procurado isenções e ameaçado vetar sanções desde o início da invasão da Ucrânia.
A Comissão Europeia, por sua vez, reiterou que reconhece "as particularidades da Hungria enquanto país sem saída para o mar" e que o país, juntamente com a Eslováquia, já beneficia de uma isenção. A disputa ocorre num contexto mais amplo, em que Orbán também alega ter obtido uma isenção "pessoal" do Presidente dos EUA, Donald Trump, relativamente às sanções americanas ao petróleo russo, afirmando que esta permanecerá em vigor "enquanto Donald Trump for Presidente dos Estados Unidos e houver um Governo patriota na Hungria".
Esta postura desafiadora evidencia a fratura no seio da UE sobre como lidar com a Rússia e garantir a segurança energética do bloco.














