A partir dessa data, todos os jovens do sexo masculino que completem 18 anos serão obrigados a preencher um questionário sobre a sua disponibilidade para servir nas Forças Armadas e a submeter-se a uma avaliação médica.
Embora o recrutamento continue a ser baseado no voluntariado, o governo pode introduzir a obrigatoriedade se o número de efetivos não for alcançado.
O objetivo é aumentar as Forças Armadas de cerca de 183 mil para 270 mil militares até 2035.
A medida foi saudada pelo secretário-geral da NATO, Mark Rutte, que se mostrou "muito satisfeito por saber que a coligação na Alemanha decidiu avançar".
Esta reforma insere-se num contexto europeu de reforço da defesa, onde vários países, como a Bélgica, a Polónia e a Letónia, estão a reintroduzir ou a expandir o serviço militar. A decisão da maior economia da UE é vista como um passo crucial para fortalecer a capacidade de defesa coletiva da Europa e da NATO, respondendo à ameaça representada pela Rússia.














