Este sistema permite que outros Estados-membros contribuam acolhendo migrantes, fornecendo apoio financeiro ou operacional.
No entanto, esta abordagem enfrenta forte oposição.
Países como a Polónia, a Hungria, a Eslováquia e a Chéquia já manifestaram a sua recusa em aceitar quotas de migrantes ou pagar compensações, com a Polónia a afirmar que não participará na iniciativa.
Simultaneamente, os Países Baixos decidiram prolongar os controlos nas suas fronteiras internas com a Alemanha e a Bélgica até junho de 2026, justificando a medida com a "ameaça séria à ordem pública e à segurança interna".
Apesar de uma redução geral de 22% nas entradas irregulares na UE nos primeiros dez meses do ano, segundo a Frontex, a rota do Mediterrâneo Central continua a ser a mais movimentada e a pressão sobre os sistemas de acolhimento permanece elevada. Estas dinâmicas revelam a tensão persistente entre a necessidade de uma política de asilo comum e as preocupações de soberania nacional de vários Estados-membros, dificultando uma abordagem unificada.














