As visitas visaram garantir desde o fornecimento de gás para o inverno até à aquisição de armamento avançado para fazer face à intensificação da ofensiva russa. A digressão de Zelensky destacou a estratégia multifacetada da Ucrânia para garantir a sua resiliência.

Em Atenas, o líder ucraniano assinou um acordo crucial entre a empresa grega DEPA Emporias e a ucraniana Naftogaz para o fornecimento de gás natural liquefeito (GNL) proveniente dos Estados Unidos, a ser entregue entre dezembro de 2025 e março de 2026.

Zelensky sublinhou a importância do acordo para enfrentar um inverno que se prevê severo, devido aos danos na rede elétrica causados pelos bombardeamentos russos.

Em Paris, o foco foi militar, com a assinatura de um acordo "histórico" com Emmanuel Macron para a aquisição de até 100 caças Rafale e outros sistemas de defesa. A visita a Madrid teve como objetivo assegurar a parceria de Espanha no âmbito do programa PURL (Lista de Requisitos Prioritários da Ucrânia), um mecanismo da NATO para facilitar a aquisição conjunta de armamento norte-americano.

Zelensky enfatizou que "as prioridades mais importantes são os sistemas de defesa aérea e os mísseis". Após as reuniões em capitais da UE, o presidente ucraniano anunciou ainda uma deslocação à Turquia para tentar reavivar as conversações de paz com a Rússia, que se encontram paralisadas, e retomar as trocas de prisioneiros de guerra.