A Hungria, juntamente com a Eslováquia, opôs-se à medida, aprovada por maioria em outubro, argumentando a sua forte dependência energética de Moscovo.
O primeiro-ministro nacionalista acusou Bruxelas de usar a política comercial para "silenciar um governo que não concorda com ela". Para além da via judicial, Orbán afirmou estar a procurar "outros meios, não jurídicos, para dissuadir Bruxelas".
Esta postura de confronto estende-se a outras áreas da política externa da UE, nomeadamente o apoio à Ucrânia. A Hungria tem vetado o avanço das negociações de adesão de Kiev, alegando preocupações com os direitos da minoria húngara no país vizinho, e também manifestou oposição ao plano de usar ativos russos congelados para financiar um empréstimo a Kiev.
A posição de Budapeste, frequentemente alinhada com os interesses do Kremlin, continua a criar fissuras significativas na unidade do bloco europeu em questões estratégicas.














