Esta visão é partilhada pelo chanceler alemão, Friedrich Merz, que apelou a uma Europa "mais soberana e independente", que já não pode depender da defesa dos Estados Unidos, das matérias-primas da China ou da Rússia como "garante da paz".

Merz também criticou o mercado único europeu por se ter tornado um "monstro burocrático".

Em linha com esta reorientação estratégica, a Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, está a planear a criação de uma nova célula de inteligência sob o seu controlo direto. Esta pequena unidade visaria melhorar a utilização das informações recolhidas pelas agências de espionagem dos 27 Estados-membros, complementando as estruturas existentes e reforçando a capacidade de análise e antecipação estratégica de Bruxelas.