O suspeito, identificado como Kuznietsov, de 49 anos, foi detido em Itália em agosto, com base num mandado de detenção europeu emitido pelo Tribunal Federal da Alemanha.
As autoridades alemãs acusam-no de fazer parte de um grupo que detonou explosivos nos gasodutos no Mar Báltico.
Após a sua detenção, o ex-militar ucraniano negou as acusações e opôs-se à extradição, iniciando mesmo uma greve de fome.
No entanto, o Supremo Tribunal italiano rejeitou o seu último recurso, confirmando a decisão de um tribunal de Bolonha.
O seu advogado declarou que, apesar da desilusão, está confiante na sua absolvição durante o julgamento na Alemanha.
A investigação alemã aponta para uma célula ucraniana composta por seis pessoas como responsável pelas explosões.
Este caso de cooperação judicial europeia ocorre num contexto complexo, uma vez que a Polónia, em outubro, recusou entregar à Alemanha outro cidadão ucraniano suspeito de participação na mesma sabotagem.
As investigações na Suécia e na Dinamarca sobre o mesmo incidente foram entretanto arquivadas.














