As autoridades polacas identificaram dois cidadãos ucranianos, que estariam a colaborar com os serviços secretos russos, como os principais suspeitos, os quais teriam fugido para a Bielorrússia.

Em retaliação, o ministro dos Negócios Estrangeiros polaco, Radosław Sikorski, anunciou o encerramento do último consulado russo no país, em Gdansk.

O Kremlin negou qualquer envolvimento, acusando a Polónia de "russofobia".

O episódio tornou-se um ponto central de discussão na reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros da UE.

A Alta Representante, Kaja Kallas, afirmou que a Rússia está a "testar até onde pode ir com cada pequeno passo que dá" e a tentar "semear o medo" nas sociedades europeias, defendendo uma "resposta forte" e unida para proteger as infraestruturas críticas.

A NATO, através do seu secretário-geral Mark Rutte, confirmou estar em "contacto estreito com as autoridades polacas" enquanto aguarda os resultados da investigação.

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, também responsabilizou a Rússia, afirmando que "todos os factos indicam que há uma ligação russa por trás disto tudo".