O alegado mentor do esquema, Timur Mindich, é descrito como um amigo próximo e ex-sócio de Zelensky.

O escândalo forçou a demissão dos ministros da Energia, Svitlana Hrynchuk, e da Justiça, German Galushchenko (que fora anteriormente ministro da Energia).

A reação dos aliados europeus foi imediata.

O chanceler alemão, Friedrich Merz, exigiu que Zelensky lutasse "com energia" contra a corrupção, enquanto o primeiro-ministro polaco, Donald Tusk, advertiu que estes casos dificultam a manutenção da solidariedade internacional, numa altura em que a fadiga da guerra se instala.

Em resposta à pressão interna e externa, Zelensky anunciou uma "reformulaçãodas principais empresas estatais de energia", com a nomeação de novos conselhos de supervisão, auditorias financeiras e a substituição de administradores. Adicionalmente, impôs sanções, como o congelamento de bens, a Timur Mindich, afirmando que "o presidente de um país em guerra não pode ter amigos" quando a transparência está em causa.