Esta medida surge como uma resposta direta aos desafios de segurança, nomeadamente a guerra na Ucrânia.
O programa, já aprovado informalmente pelos colegisladores (Parlamento e Conselho da UE), visa fortalecer as capacidades de defesa da União, promover a contratação pública conjunta entre os Estados-membros e intensificar a produção industrial.
Um dos seus componentes mais significativos é o apoio direto à Ucrânia.
Do orçamento total de 1,5 mil milhões de euros em subvenções, 300 milhões serão especificamente alocados ao Instrumento de Apoio à Ucrânia, com o objetivo de ajudar a modernizar a indústria de defesa do país. A criação deste programa representa uma mudança de paradigma na política de segurança e defesa da UE, que, como referiu o Presidente do Conselho Europeu, António Costa, numa entrevista, passou a assumir a Defesa como uma “nova dimensão” prioritária.
A iniciativa é vista como um passo crucial para aumentar a autonomia estratégica da Europa, diminuindo a sua dependência externa e capacitando-a para responder de forma mais coesa e eficaz às ameaças geopolíticas.
A votação final em sessão plenária em Estrasburgo consolidará este avanço, estabelecendo um precedente para futuras políticas industriais de defesa a nível europeu.














