A investigação identificou dois cidadãos ucranianos, que alegadamente “colaboram há muito com os serviços russos”, como os principais suspeitos.

Em resposta, a Polónia anunciou o encerramento do último consulado russo no seu território, localizado em Gdansk, elevando a tensão diplomática.

O Kremlin negou qualquer envolvimento, atribuindo as acusações a uma “russofobia” crescente em Varsóvia.

O episódio foi discutido ao mais alto nível na UE e na NATO.

A Alta Representante da UE, Kaja Kallas, afirmou que a Rússia está a “testar até onde pode ir” com estes ataques híbridos, que visam “semear o medo” nas sociedades europeias.

Kallas defendeu uma “resposta forte”, mas equilibrada, para proteger as infraestruturas críticas sem alimentar o pânico.

A NATO declarou estar em “contacto estreito” com as autoridades polacas para acompanhar a investigação.

Este ataque sublinha a vulnerabilidade das infraestruturas críticas nos países do flanco oriental da UE e a crescente ousadia das operações russas em território da Aliança Atlântica, forçando o bloco a reforçar as suas medidas de contra-sabotagem e resiliência.