Contudo, a ratificação pelos Estados-membros da UE não está garantida, principalmente devido à posição de França.
O ministro dos Negócios Estrangeiros francês, Jean-Nöel Barrot, recordou ao seu homólogo argentino a necessidade de finalizar "uma cláusula de salvaguarda robusta".
Este mecanismo legal permitiria à UE limitar temporariamente a importação de produtos específicos, como carne bovina, aves e açúcar do Brasil e da Argentina, caso causem danos a setores europeus.
A preocupação de Paris é partilhada pelos sindicatos agrícolas franceses, que em janeiro paralisaram parte do país em protesto, considerando o acordo "fatal" para os seus negócios. Embora a Comissão Europeia tenha apresentado medidas para proteger os produtos agrícolas mais sensíveis, Paris considera o acordo, na sua redação atual, "inaceitável".
O Parlamento Europeu também se tornou um palco para este debate, tendo recentemente bloqueado uma tentativa de resolução contra o acordo, evidenciando as divisões sobre o tema.














