Uma explosão danificou uma linha férrea que liga Varsóvia à fronteira ucraniana, uma rota crucial para o envio de ajuda militar e humanitária a Kiev.

O primeiro-ministro polaco, Donald Tusk, descreveu o incidente como um "ato de sabotagem sem precedentes" e revelou que os suspeitos identificados são dois cidadãos ucranianos que "há muito operam e colaboram com os serviços russos".

O Kremlin negou as acusações, atribuindo-as à "russofobia" polaca.

O incidente foi prontamente levado à agenda dos ministros dos Negócios Estrangeiros da UE.

A Alta Representante, Kaja Kallas, afirmou que a Rússia está a "testar até onde pode ir" com estes ataques híbridos e prometeu uma "resposta forte", sublinhando que tais ações representam um "perigo extremo para as infraestruturas críticas" europeias.

A Polónia, em resposta, anunciou o encerramento do último consulado russo no país, em Gdansk, e mobilizou patrulhas militares para verificar a segurança das infraestruturas.

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, também responsabilizou a Rússia, afirmando que "todos os factos indicam que há uma ligação russa por trás disto tudo".