No entanto, perante a oposição de países como China, Índia e Arábia Saudita, e com o objetivo de preservar o multilateralismo, o bloco europeu acabou por ceder.

A ministra portuguesa do Ambiente, Maria da Graça Carvalho, admitiu que o acordo foi "muito" difícil de alcançar internamente e que o resultado foi "o máximo que conseguimos obter, era isto ou um não acordo". A delegação da UE conseguiu incluir as suas "linhas vermelhas" no texto final, mas o documento foi amplamente considerado "insípido" e menos ambicioso do que o esperado.

A ministra portuguesa também criticou a preparação europeia para a cimeira, afirmando que a UE ficou isolada por não ter trabalhado em alianças prévias com países africanos ou latino-americanos.