Estas posições evidenciam as fissuras políticas e ideológicas dentro dos 27 Estados-membros.

O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, intensificou a sua retórica contra o apoio da UE a Kiev, descrevendo o bloco como uma "máfia da guerra" e o financiamento como um "beco sem saída".

Orbán instou a UE a apoiar o plano de paz do Presidente Trump, que obriga a Ucrânia a ceder território, e criticou a proposta de usar ativos russos congelados, alegando que poderia levar ao "colapso do euro". Na Eslováquia, o governo do primeiro-ministro Robert Fico aprovou uma controversa alteração constitucional que, entre outras medidas, dá primazia à lei eslovaca sobre a da UE em questões de identidade cultural e restringe os direitos da comunidade LGBT+.

Em resposta, a Comissão Europeia iniciou um processo de infração contra o país por violar o princípio do primado do direito europeu.

Numa atitude de desafio, Fico declarou que "não haverá alterações à Constituição", argumentando que a soberania em matéria de identidade nacional não é um problema.

Estas ações, que se seguem a medidas semelhantes na Hungria, testam os mecanismos da UE para garantir o cumprimento dos seus valores fundamentais e a coesão da sua política externa.