A presidente da Comissão rejeitou categoricamente a ideia de limitar a capacidade militar de Kiev, afirmando que tal deixaria o país "vulnerável a futuros ataques".
Insistiu no princípio orientador do apoio europeu desde o início da invasão: "nada sobre a Ucrânia sem a Ucrânia".
Von der Leyen foi clara ao afirmar que "a segurança da Ucrânia é a segurança da Europa", defendendo a necessidade de "garantias de segurança robustas, a longo prazo e credíveis" para dissuadir futuras agressões russas. A posição europeia opõe-se a qualquer cedência territorial, com von der Leyen a criticar o "pensamento da Rússia, que não mudou" e a defender que não pode ser o Kremlin a "desenhar de maneira unilateral um país europeu soberano".
Esta posição foi ecoada por outros líderes europeus, como o Presidente francês Emmanuel Macron, que também defendeu a necessidade de garantir "um exército ucraniano forte" e "sem limitações".
A UE procura, assim, assegurar que qualquer resolução do conflito respeite o direito internacional e não recompense o agressor, mantendo a integridade territorial e a capacidade de defesa da Ucrânia como pilares fundamentais.














