A intensa atividade diplomática foi despoletada por um plano de 28 pontos da administração Trump, que, segundo vários líderes europeus, incorporava muitas das exigências da Rússia, como a cedência de territórios ucranianos e a imposição de limites às forças armadas de Kiev.
A reação europeia foi imediata e inequívoca, culminando na rejeição da proposta pelo Parlamento Europeu por 401 votos contra 70.
A alta representante da UE, Kaja Kallas, resumiu a posição do bloco ao afirmar que "a pressão tem de estar no agressor, não na vítima; fazê-lo só vai convidar a mais agressões".
Numa demonstração de unidade, os líderes europeus, incluindo António Costa e Ursula von der Leyen, coordenaram uma resposta e apresentaram uma contraproposta que elimina os pontos mais controversos.
As subsequentes negociações em Genebra, que envolveram delegações dos EUA, da Ucrânia e da UE, resultaram num "quadro de paz atualizado e aperfeiçoado", com menos pontos e que, segundo o Presidente Zelensky, passou a ter em conta as posições de Kiev.
No entanto, a Rússia rejeitou as alterações europeias, considerando-as "absolutamente não construtivas", e manifestou preferência pela versão original.
A UE insiste no princípio de "nada sobre a Ucrânia sem a Ucrânia", defendendo que qualquer acordo deve garantir a segurança a longo prazo de todo o continente.














