A legislação em causa visa proibir a comercialização no mercado da UE de produtos como azeite de palma, cacau, café, soja e madeira, caso estes provenham de terras desflorestadas após 2020. Com uma votação de 402 a favor e 250 contra, os eurodeputados adiaram a entrada em vigor das obrigações para 30 de dezembro de 2026 para os grandes operadores e 30 de junho de 2027 para as micro e pequenas empresas. Este é já o segundo adiamento de uma lei originalmente prevista para 2024.
A decisão expôs uma divisão na maioria centrista do Parlamento, com o Partido Popular Europeu a apoiar o adiamento, enquanto os socialistas e os liberais se opuseram.
A medida legislativa é considerada crucial, dado que o consumo da UE é responsável por cerca de 10% da desflorestação mundial, segundo estimativas da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) citadas nos artigos. Antes mesmo da sua entrada em vigor, a lei será reavaliada através de uma cláusula de revisão em abril de 2026.














