A resolução em causa, aprovada por uma larga maioria de 464 votos a favor, apelava à "libertação de todas as pessoas detidas por exercerem o seu direito à liberdade de expressão, incluindo presos políticos e defensores dos direitos humanos" na Tunísia.
O texto citava especificamente o caso da advogada Sonia Dahmani, pedindo a sua libertação "imediata e incondicional".
Em resposta, o Presidente Saied instruiu o seu chefe da diplomacia a protestar junto do bloco europeu, afirmando ironicamente que os europeus podiam "aprender lições connosco no domínio dos direitos e liberdades".
A tensão já era palpável, uma vez que o embaixador da UE em Tunes tinha sido convocado dias antes por "desrespeito pelas regras do trabalho diplomático", após uma reunião com um líder sindical.
O pano de fundo deste conflito diplomático é a repressão crescente sobre a oposição na Tunísia, com um mega processo contra cerca de 40 figuras, acusadas de "conspiração contra a segurança do Estado" e qualificadas como terroristas pelo Presidente Saied.














