Estima-se que existam cerca de 210 mil milhões de euros em ativos russos congelados na UE, maioritariamente na Bélgica.

A questão tornou-se um ponto central nas negociações do plano de paz.

O plano inicial dos EUA propunha que 100 mil milhões de dólares destes ativos fossem investidos em projetos liderados pelos EUA, uma ideia contestada por líderes como Emmanuel Macron, que defendeu que "os europeus são os únicos que têm uma palavra a dizer" sobre o destino desses fundos. A contraproposta europeia reforça esta posição, estipulando que os ativos devem permanecer congelados até que a Rússia compense os danos causados à Ucrânia.

Em resposta, a Rússia ameaçou com "medidas de retaliação" e acusou a Europa de se poder tornar conhecida como "ladra", elevando a tensão em torno desta medida financeira sem precedentes.