O pacto inclui mais de 100 iniciativas que abrangem áreas como a segurança energética, o desenvolvimento de infraestruturas digitais como o 5G, o apoio aos jovens através de formação e emprego, e uma gestão mais eficaz das migrações. A ideia central é criar oportunidades nos países de origem para que a migração seja uma escolha e não uma necessidade.

O ministro dos Negócios Estrangeiros português, Paulo Rangel, presente no fórum, destacou a importância de alargar o diálogo também à União Africana, argumentando que a estabilidade do Mediterrâneo está intrinsecamente ligada à do continente africano, especialmente em regiões como o Sahel.

O pacto é visto como uma resposta à necessidade de a Europa se afirmar como um parceiro estratégico numa área descrita como a "fronteira mais desigual do mundo", procurando criar uma parceria baseada na "copropriedade e corresponsabilidade".