Von der Leyen Rejeita Limitações às Forças Armadas Ucranianas em Acordo de Paz
A Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, estabeleceu as prioridades da União Europeia para um eventual acordo de paz na Ucrânia, rejeitando categoricamente quaisquer limitações impostas às forças armadas ucranianas. Num debate no Parlamento Europeu, von der Leyen sublinhou que qualquer acordo deve garantir uma paz "justa e duradoura" e a segurança a longo prazo tanto para a Ucrânia como para a Europa. As declarações de von der Leyen surgem como uma resposta direta à proposta de paz inicial dos Estados Unidos, que, segundo os artigos, contemplava uma redução do exército ucraniano. A presidente do executivo comunitário foi clara: "qualquer acordo tem de assegurar uma paz que seja justa e duradoura (...) sem limitações impostas às Forças Armadas da Ucrânia que deixem o país vulnerável a futuros ataques". Reforçando o princípio de "nada sobre a Ucrânia sem a Ucrânia", defendeu que o país necessita de "garantias de segurança robustas, a longo prazo e credíveis". Criticando o que descreveu como o "pensamento da Rússia, que não mudou", von der Leyen afirmou que não pode ser o Kremlin a "desenhar de maneira unilateral um país europeu soberano", uma alusão à cedência de territórios também prevista no plano original. A líder europeia insistiu que a fatura da guerra e da reconstrução não pode recair apenas sobre os contribuintes europeus e apelou novamente à pressão internacional para o regresso das crianças ucranianas deportadas pela Rússia, definindo assim as linhas vermelhas da UE no processo negocial.



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