Desde que assumiu o cargo a 1 de dezembro de 2024, Costa definiu como prioridades a unidade entre os Estados-Membros, o reforço geopolítico do bloco e a defesa do multilateralismo.
O seu mandato foi imediatamente confrontado com a complexa dinâmica da guerra na Ucrânia e a subsequente negociação de um plano de paz, um processo no qual a UE se sentiu excluída pela administração Trump. Um dos artigos descreve o seu ano como decorrido "entre guerra tarifária e exclusão na solução ucraniana".
Para promover discussões mais francas entre os líderes, Costa introduziu a realização de retiros informais, tendo já organizado um sobre defesa e planeando outro sobre competitividade.
Em Bruxelas, a perceção é de que a sua presidência aposta na construção de pontes e na procura de consensos, evitando decisões impostas.
Ao longo do ano, envolveu-se ativamente com parceiros internacionais, copresidindo 11 cimeiras com países e organizações que representam mais de 60% dos membros das Nações Unidas.
Nos próximos meses, o seu papel de mediador será crucial em debates decisivos sobre o apoio financeiro à Ucrânia e o futuro orçamento de longo prazo da UE.














