O encontro assinalou um reforço da parceria estratégica entre os dois continentes, com um foco em ações concretas e benefícios mútuos.
No encerramento da cimeira, o Presidente de Angola, João Lourenço, e o Presidente do Conselho Europeu, António Costa, destacaram os principais resultados.
Foi acordada a promoção de respostas conjuntas mais fortes contra o terrorismo e o extremismo violento, bem como o aprofundamento da cooperação económica, com investimentos em infraestruturas, manufatura e agricultura sustentável. Um dos pontos centrais da declaração final foi o compromisso partilhado de defender o multilateralismo através da reforma de instituições como o Conselho de Segurança da ONU e a Organização Mundial do Comércio.
António Costa sublinhou que esta é uma "mensagem comum que transmitimos ao mundo", reforçada pela recente integração da União Africana no G20.
A cimeira abordou também a necessidade de tratar "seriamente o tema da dívida que tolhe a capacidade de desenvolvimento do continente africano" e de gerar valor acrescentado e emprego em África, onde se estima que 800 milhões de jovens entrarão no mercado de trabalho até 2050.
O encontro foi visto como um passo para que a parceria UA-UE se baseie não apenas em ideias, mas em "ações concretas, desenvolvidas com dinamismo".














