A resolução, aprovada por uma larga maioria, envia um sinal político inequívoco sobre a posição do Parlamento face à resolução do conflito.

A votação, que resultou em 401 votos a favor, 70 contra e 90 abstenções, representa uma condenação clara da proposta inicial de 28 pontos apresentada por Washington. Este plano gerou grande preocupação em várias capitais europeias e em Kiev, uma vez que, segundo os artigos, incluía exigências russas como a cedência de territórios por parte da Ucrânia, uma redução significativa das suas forças armadas e a renúncia à adesão à NATO. A rejeição pelo Parlamento Europeu alinha-se com as preocupações manifestadas por diversos líderes da UE, que defendem que uma paz justa e duradoura não pode ser alcançada através da imposição de termos que comprometam a soberania ucraniana. A ação do Parlamento reforça o seu papel na definição da política externa da UE e demonstra uma postura firme contra uma iniciativa diplomática que considera desequilibrada e prejudicial para a segurança do continente.