Apresentado durante o Fórum da União pelo Mediterrâneo (UpM) em Barcelona, o pacto visa fortalecer a cooperação em áreas cruciais como a segurança, a transição energética, a digitalização e a gestão de migrações. A Alta Representante da UE, Kaja Kallas, sublinhou a importância geopolítica da região, afirmando que "o Mediterrâneo tem estado no topo da nossa agenda de política externa". O pacto propõe um investimento de "milhares de milhões de financiamento" no âmbito do próximo orçamento de longo prazo da UE e inclui mais de 100 iniciativas concretas, abrangendo desde o apoio a redes 5G e centros de dados até à segurança energética.
O objetivo é criar uma parceria baseada na "copropriedade, corresponsabilidade e criação conjunta".
O Ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, Paulo Rangel, presente no fórum, defendeu a importância de um diálogo reforçado entre a Europa e a África através do Mediterrâneo, considerando-o essencial para a afirmação geopolítica europeia num contexto global dominado pelo eixo do Pacífico. A iniciativa surge 30 anos após o início do Processo de Barcelona e pretende dar um novo impulso à cooperação euro-mediterrânica, considerada fundamental para a estabilidade e prosperidade de ambas as regiões.














