A proposta inicial incluía concessões significativas a Moscovo, como o reconhecimento de territórios anexados e limitações às forças armadas ucranianas, o que foi visto por muitos líderes europeus como uma recompensa pela agressão.

A votação no Parlamento Europeu surge num momento de intensa atividade diplomática, com a UE a sentir-se marginalizada das negociações diretas entre os EUA e a Rússia.

A resolução aprovada reforça a posição de que qualquer acordo de paz deve respeitar o direito internacional e contar com a participação ativa tanto da Ucrânia como da União Europeia, que tem sido o principal pilar de apoio a Kiev desde o início da invasão.

A decisão do Parlamento não é vinculativa para o Conselho Europeu ou para a Comissão, mas aumenta a pressão política sobre os Estados-membros para que adotem uma postura unida e crítica em relação a um acordo que consideram prejudicial para a segurança do continente.