O programa visa fornecer aos Estados-membros empréstimos em condições favoráveis para a aquisição conjunta de armamento, incentivando a colaboração e a interoperabilidade.

Uma das condições é que os projetos incluam pelo menos 65% de componentes produzidos na UE, embora exceções possam ser concedidas a países parceiros como o Canadá.

Este acordo com Otava surge num contexto geopolítico marcado pela ameaça russa e contrasta com o fracasso das negociações com o Reino Unido.

Bruxelas e Londres não conseguiram chegar a um entendimento sobre a taxa de candidatura que as empresas britânicas teriam de pagar para participar nos concursos do programa. A adesão do Canadá é, assim, vista como um sucesso para a diplomacia europeia e um reforço da sua estratégia de autonomia no setor da defesa, diversificando as suas parcerias para além dos aliados tradicionais.