O programa, de natureza “híbrida”, prevê uma fase inicial de três mil voluntários, com o objetivo de alcançar 50 mil participantes até 2035. Os jovens receberão formação militar básica durante o primeiro mês, seguida de nove meses de integração em unidades militares, onde desempenharão missões exclusivamente em território nacional.
Macron sublinhou que os voluntários não serão enviados para cenários de conflito no exterior, respondendo a preocupações levantadas publicamente.
O presidente francês descartou o regresso do serviço militar obrigatório, abolido em 1997, por considerá-lo desadequado às necessidades de um exército profissionalizado.
No entanto, deixou em aberto a possibilidade de, em “circunstâncias excecionais” e com aprovação parlamentar, uma geração inteira poder ser convocada.
A iniciativa francesa insere-se numa tendência europeia de reavaliação dos modelos de defesa, com países como a Alemanha e a Bélgica a estudarem formatos semelhantes.
O objetivo é duplicar o número de reservistas em França para 80 mil até 2030, preparando o país para um contexto de crescentes ameaças geopolíticas, nomeadamente por parte da Rússia. Os voluntários receberão uma remuneração mensal de cerca de 800 euros, além de alojamento e alimentação.














