Segundo a UE, estas incursões, que já interromperam centenas de voos e causaram perdas económicas, não são apenas atos de contrabando, mas parte de uma campanha híbrida mais ampla que inclui também o tráfico de migrantes patrocinado pelo Estado bielorrusso. O objetivo seria desestabilizar um Estado-membro da UE e intimidar os cidadãos europeus através de ameaças diretas à aviação civil.

Em resposta, a Lituânia já tinha autorizado o seu exército a abater os balões que violassem o seu espaço aéreo.

Agora, a UE prepara-se para reforçar o seu regime de sanções contra Minsk, dando continuidade a uma política de pressão que se intensificou desde a repressão da oposição bielorrussa e o apoio do regime à invasão russa da Ucrânia.

As novas medidas visam aumentar o custo destas ações para o governo de Lukashenko e reafirmar a solidariedade do bloco com a Lituânia.