Esta decisão alemã insere-se numa “tendência europeia de reforço do setor da defesa”.

Países como França, Itália e Bélgica estão a expandir o serviço militar voluntário, enquanto as nações nórdicas e bálticas, mais próximas da Rússia, reforçam o recrutamento obrigatório.

Os especialistas consideram estas medidas como “sinais relevantes de que a Europa está a mudar”.

No entanto, a iniciativa não é universalmente popular.

Na Alemanha, os jovens entrevistados mostraram uma forte rejeição à ideia de se alistarem.

“Eu nunca vou para o exército”, afirmou um adolescente, com outros a indicarem que invocariam a objeção de consciência. O incentivo financeiro de um salário de 2.600 euros brutos não parece ser suficiente para mudar a opinião desta geração, que não conhece ninguém disposto a alistar-se voluntariamente.

A medida reflete a urgência sentida pelos governos em preparar as suas forças armadas para um ambiente de segurança cada vez mais instável.