Complementarmente, o Sistema de Entrada e Saída (EES) substituirá o carimbo manual de passaportes pela recolha digital de dados biométricos, como impressões digitais e imagem facial. A sua introdução está a ser feita de forma faseada até abril de 2026, mas tem enfrentado problemas de arranque que provocaram atrasos, nomeadamente no Porto de Dover, onde a sua plena aplicação para passageiros de automóveis foi adiada para evitar constrangimentos. Estas novas regras inserem-se numa estratégia europeia mais vasta que inclui o aumento de taxas turísticas em várias cidades e países, como Espanha e Noruega, e regras mais apertadas sobre alojamentos de curta duração em destinos como Paris e Barcelona. O objetivo é duplo: por um lado, reforçar os controlos de segurança e, por outro, afastar o modelo de turismo de baixo custo em favor de um setor considerado mais sustentável. O ETIAS é visto como uma “peça central desta transição”, funcionando não apenas como um instrumento de segurança, mas também como parte de um novo enquadramento de custos associados a viajar na Europa.
UE Prepara Novas Regras de Viagem com Introdução do ETIAS e EES
A União Europeia está a preparar-se para implementar mudanças significativas nas regras de viagem para o Espaço Schengen, com a introdução do Sistema Europeu de Informação e Autorização de Viagem (ETIAS) e do Sistema de Entrada e Saída (EES). Previstas para entrar em pleno funcionamento em 2026, estas medidas visam reforçar a segurança das fronteiras externas e implicarão novos custos e procedimentos para milhões de viajantes de países isentos de visto. O ETIAS, semelhante a sistemas já em uso nos EUA ou no Canadá, será uma autorização eletrónica obrigatória para turistas de dezenas de países. Terá um custo de 20 euros, com uma validade de três anos para estadias de até 90 dias. A sua implementação, inicialmente prevista para uma data anterior, foi adiada para o final de 2026.


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