O acordo, alcançado entre o Parlamento Europeu e os Estados-membros, estabelece um calendário faseado para a eliminação total dos combustíveis fósseis russos.
Ursula von der Leyen celebrou a decisão, afirmando: "Estamos a virar essa página e estamos a virá-la para sempre.
Este é o início de uma nova era, a era da verdadeira independência energética da Europa em relação à Rússia". A presidente da Comissão destacou a drástica redução já alcançada, com as importações de gás russo a caírem de 45% para 13% do total da UE desde o início da guerra.
O objetivo final, segundo ela, é reduzir para zero os 1,5 mil milhões de euros que a UE ainda paga mensalmente à Rússia. A reação do Kremlin foi de desdém, com o porta-voz Dmitri Peskov a advertir que a Europa se está a "condenar a fontes de energia mais caras", o que "inevitavelmente acarretará consequências para a economia europeia e uma diminuição da sua competitividade". Para evitar um potencial veto da Hungria e da Eslováquia, que se opõem a sanções energéticas, a UE optou por uma proposta legislativa, que requer apenas uma maioria qualificada.
O acordo prevê que as empresas europeias possam invocar "força maior" para justificar legalmente a quebra de contratos existentes com fornecedores russos.
Portugal é um dos oito Estados-membros que ainda importam GNL russo, embora em proporções reduzidas.














