A Procuradoria Europeia suspeita que "um dos candidatos terá tido acesso a informação confidencial que o beneficiou, colocando em causa a competição justa do processo". As buscas abrangeram vários edifícios do Colégio da Europa em Bruges, instalações do SEAE em Bruxelas e os domicílios dos suspeitos. Federica Mogherini, que foi vice-presidente da Comissão Europeia entre 2014 e 2019, assumiu o cargo de reitora do prestigiado Colégio da Europa em 2020.
A Comissão Europeia confirmou as buscas, esclarecendo que a investigação incide sobre atividades ocorridas no mandato anterior.
Os três detidos foram posteriormente libertados, por não se considerar haver perigo de fuga.
A notícia gerou reações imediatas, incluindo da Rússia, cujo Ministério dos Negócios Estrangeiros acusou Bruxelas de hipocrisia e de "ignorar os seus próprios assuntos".














