O acordo, alcançado entre o Parlamento Europeu e os Estados-membros, estabelece um calendário rigoroso para a rutura definitiva com a dependência energética de Moscovo. A proibição de novos contratos de longo prazo para Gás Natural Liquefeito (GNL) entrará em vigor a 1 de janeiro de 2027, enquanto para o gás transportado por gasoduto, o prazo final será 1 de novembro de 2027. Os contratos de curto prazo serão eliminados ainda mais cedo, em abril e junho de 2026, respetivamente. Ursula von der Leyen celebrou o acordo como o "início de uma nova era de verdadeira independência energética", destacando a drástica redução das importações desde o início da guerra na Ucrânia: de 45% para 13% no gás e de 26% para 2% no petróleo. A resposta de Moscovo foi imediata. O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, alertou que a Europa se está a "condenar a fontes de energia mais caras", o que "acelerará o processo de perda de potencial de liderança económica". A decisão da UE foi tomada através de um ato legislativo, que requer maioria qualificada, para contornar o provável veto da Hungria e da Eslováquia, países que mantêm relações próximas com a Rússia. O governo húngaro já anunciou que irá contestar a medida no Tribunal de Justiça da União Europeia, argumentando que a segurança energética do país será posta em causa.
UE acorda fim total das importações de gás russo até 2027 num "dia histórico" para a independência energética
A União Europeia alcançou um acordo histórico para proibir todas as importações de gás russo até ao outono de 2027, uma medida descrita pela Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, como um "virar da página para sempre". A decisão, que visa cortar uma fonte crucial de financiamento da máquina de guerra russa, foi recebida com fortes críticas do Kremlin.



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