Durante os encontros em Pequim, Macron apelou a Xi para "chamar a Rússia à razão" e contribuir para uma paz duradoura.
"A nossa capacidade de trabalhar em conjunto é determinante", afirmou o líder francês, reconhecendo a existência de "desacordos", mas sublinhando a "responsabilidade de saber superá-los". A China, parceiro económico e político fundamental de Moscovo, nunca condenou a invasão e é acusada pelos europeus de fornecer componentes militares à Rússia.
Xi Jinping, por sua vez, garantiu que a China pretende cooperar com a França para "eliminar qualquer interferência" e promover um "mundo multipolar".
O outro grande tema da agenda foi a relação económica.
Macron, acompanhado por uma delegação de líderes empresariais, procurou corrigir o enorme défice comercial da UE com a China, que ascende a mais de 350 mil milhões de dólares.
O Presidente francês defendeu o aumento dos "investimentos cruzados" e abordou práticas comerciais chinesas consideradas desleais pela Europa, particularmente nos setores automóvel e do aço.
A visita de Macron insere-se num esforço mais amplo da UE para reequilibrar a sua relação com Pequim, navegando entre a necessidade de cooperação em áreas como as alterações climáticas e a urgência de defender os seus interesses económicos e de segurança.














