A proposta legislativa afirma ser "urgente impedir que os fundos sejam transferidos para a Rússia para limitar o dano à economia da União".

No entanto, o plano enfrenta a resistência da Bélgica, onde a maior parte dos ativos está localizada na instituição financeira Euroclear.

O primeiro-ministro belga, Bart de Wever, teme retaliações do Kremlin e exige uma garantia formal, assumida coletivamente pelos restantes Estados-membros, que cubra a totalidade dos fundos e distribua os riscos de forma equitativa. De Wever expressou ceticismo, afirmando: "Não acredito que esta seja a solução correta".

O Presidente do Conselho Europeu, António Costa, mostrou-se determinado a alcançar um acordo na cimeira de 18 de dezembro, afirmando: "se for necessário, continuaremos a 19 ou a 20 de dezembro, até alcançarmos uma conclusão positiva".

A urgência da UE é também motivada pela tensão com Washington, cujo plano de paz prevê que estes ativos sejam investidos em iniciativas de reconstrução lideradas pelos EUA.