A comissária europeia para o Alargamento, Marta Kos, afirmou que esta nova etapa representa "uma oportunidade para ganhar velocidade e intensidade" na candidatura ucraniana.
O acordo surge num momento sensível, semanas após um escândalo de corrupção que abalou o círculo próximo do presidente Volodymyr Zelensky e lançou dúvidas sobre a credibilidade das estruturas anticorrupção do país.
A Hungria, liderada por Viktor Orbán, continua a vetar o início formal das negociações de adesão, argumentando que estas não devem ocorrer enquanto o conflito armado persistir e invocando a defesa dos direitos da minoria húngara na Ucrânia.
No entanto, o plano de ação permite que o trabalho técnico prossiga.
Nas palavras da ministra sueca para os Assuntos Europeus, Jessica Rosencrantz, "se trabalharmos cluster a cluster, e se a Ucrânia cumprir a sua parte, conseguiremos que o país esteja o mais preparado possível para se tornar membro quando o veto da Hungria sair da equação". A Comissão Europeia enquadra a adesão da Ucrânia como um pilar da arquitetura de segurança do continente, e o processo tornou-se um dos principais incentivos para Kiev, especialmente num contexto em que a porta da NATO permanece fechada por Washington.














