O chefe da Aliança Atlântica acusou muitos aliados de permanecerem "silenciosamente complacentes" perante a ameaça russa, sublinhando que "somos o próximo alvo da Rússia".

O apelo de Rutte foca-se na necessidade de aumentar drasticamente os gastos com a defesa e a produção de armamento para dissuadir Vladimir Putin.

"Temo que muitos não sintam a urgência. E muitos acreditam que o tempo está a nosso favor. Não está.

A hora de agir é agora", declarou.

Este aviso surge num contexto de crescente preocupação com a segurança europeia, detalhado num relatório do Instituto Universitário Europeu, que identifica um ataque híbrido russo contra infraestruturas críticas como o risco mais iminente para a UE. O mesmo relatório classifica a deterioração da aliança com os EUA como uma vulnerabilidade estrutural profunda para a segurança europeia.

Os alertas da NATO coincidem com a garantia de Vladimir Putin de que a Rússia continuará a sua ofensiva na Ucrânia até alcançar os seus objetivos, aumentando a perceção de que o Kremlin não pretende recuar nas suas ambições.