No entanto, o descontentamento evoluiu para um movimento mais amplo contra a corrupção sistémica.

Ao anunciar a demissão, Zhelyazkov afirmou: "Ouvimos a voz dos cidadãos e devemos atender às suas reivindicações".

A sua renúncia ocorreu horas antes de o governo enfrentar uma moção de censura no parlamento, a sexta apresentada pela oposição.

O Presidente Rumen Radev descreveu as manifestações como um voto de "desconfiança no gabinete" por parte do povo. A crise política gera incerteza sobre a estabilidade do país e o seu cronograma de integração europeia, nomeadamente a adoção do euro, um passo que já enfrentava a oposição de quase metade da população búlgara, segundo sondagens recentes. A queda do governo, menos de um ano após ter tomado posse, evidencia a profunda frustração popular com a governação e a corrupção no seio da UE.