A crise foi despoletada por notícias sobre suspeitas que afetam atuais e antigos dirigentes do PSOE, incluindo um ex-ministro, José Luis Ábalos, e outros nomes considerados próximos de Sánchez.
Estes casos minam a credibilidade do governo, cujos pilares discursivos têm sido precisamente a luta contra a corrupção e o feminismo.
Em resposta, o parceiro de coligação Sumar, através do ministro da Cultura, Ernest Urtasun, exigiu publicamente uma “remodelação profunda do Governo” e a recuperação de uma “agenda social”.
Urtasun considerou a recusa inicial de Sánchez em proceder a alterações como “prematura e muito ousada”, alertando que “a imobilidade é, neste momento, o maior aliado que o PP e a Vox têm”. A instabilidade é tal que outros parceiros, como o Partido Nacionalista Basco (PNV), já admitem que o governo “está em choque” e questionam “quanto tempo vai poder aguentar a crise”, apostando em eleições antecipadas.
A crise em Espanha, uma das maiores economias da UE, gera preocupação sobre a sua capacidade de manter uma governação estável.














