Embora o governo tenha retirado a proposta, a fúria popular persistiu.

Ao anunciar a renúncia, Zhelyazkov afirmou: “Ouvimos a voz dos cidadãos a protestar contra o governo.

Esta energia cívica deve ser apoiada”.

A queda do executivo, formado há menos de um ano, mergulha o país mais pobre da UE em incerteza.

O Presidente Rumen Radev, que apoiou os manifestantes, iniciou consultas com os principais partidos para tentar formar um novo governo.

Caso não seja possível, a Constituição prevê a nomeação de um governo interino e a convocação de novas eleições, as oitavas desde 2020.

A instabilidade política lança uma sombra sobre a iminente entrada da Bulgária no euro e reflete as profundas tensões sociais e políticas no seio do Estado-membro.