Em resposta, a UE e os seus Estados-membros reforçam sanções e medidas de contra-informação. O governo alemão convocou o embaixador russo após os seus serviços secretos atribuírem ao grupo APT28, ligado à inteligência militar russa (GRU), um ciberataque contra o controlo do tráfego aéreo em 2024, bem como uma campanha de desinformação nas eleições de fevereiro.

A embaixada russa rejeitou categoricamente as acusações.

No Reino Unido, a nova líder do MI6, Blaise Metreweli, alertou no seu primeiro discurso público que a ameaça de uma Rússia “agressiva, expansionista e revisionista” é grave e que “a linha da frente está em todo o lado”.

O governo britânico anunciou sanções contra indivíduos e entidades russas envolvidas em desinformação, incluindo o ideólogo Alexander Dugin.

A resposta de Moscovo a estas pressões também se manifestou a nível bilateral.

A Rússia rescindiu um acordo de cooperação militar com Portugal de 2000, justificando a decisão com o apoio de Lisboa “à guerra híbrida da UE” contra o país.

Estas ações demonstram uma escalada nas táticas não convencionais usadas por Moscovo e a crescente determinação europeia em identificar e retaliar contra estas ameaças.