O anúncio foi feito pela presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, que o descreveu como um passo importante na "renovada parceria estratégica" entre os dois blocos.

O acordo representa um marco simbólico e prático na relação pós-Brexit, pondo fim a uma ausência que foi lamentada por estudantes e instituições de ensino superior no Reino Unido.

Ursula von der Leyen destacou que "trazer de volta o Erasmus+ para os jovens" significa "abrir a porta a novas experiências partilhadas e amizades duradouras".

Numa declaração conjunta, representantes de Bruxelas e Londres confirmaram que os termos financeiros do acordo representam um "equilíbrio justo" entre as contribuições britânicas e os benefícios do programa.

Para além do Erasmus+, foram também concluídas "conversações exploratórias sobre a participação do Reino Unido no mercado interno da eletricidade da UE", sinalizando uma vontade de aprofundar a cooperação em outras áreas de interesse mútuo. A decisão surge no âmbito de um "reinício" das relações com a UE, promovido pelo governo trabalhista de Keir Starmer, e foi bem recebida por universidades britânicas e por partidos pró-europeus, que o veem como um "primeiro passo crucial" para uma relação mais estreita com o bloco.