Esta iniciativa reforça a perspetiva do alargamento como um investimento geoestratégico fundamental para a segurança do continente.

O plano, assinado em Lviv, foca-se em prioridades como o reforço do Estado de direito, o combate à corrupção e a consolidação de instituições democráticas.

A comissária europeia para o Alargamento, Marta Kos, afirmou que o acordo representa "uma oportunidade para ganhar velocidade e intensidade" na candidatura ucraniana.

A iniciativa permite que o trabalho técnico prossiga em áreas como o mercado interno e as relações externas, mesmo sem o início formal das negociações de adesão, bloqueado por Budapeste.

O presidente do Conselho Europeu, António Costa, classificou o alargamento como o "investimento geopolítico mais importante" que o bloco pode fazer.

A urgência é também impulsionada pelas negociações de paz, com relatos do Financial Times a indicarem que uma proposta em discussão prevê a entrada da Ucrânia na UE a 1 de janeiro de 2027.

Embora especialistas considerem a data ambiciosa, o compromisso visa pressionar Bruxelas a acelerar o processo e a Hungria a levantar o seu veto.

A ministra sueca para os Assuntos Europeus, Jessica Rosencrantz, sublinhou que, se a Ucrânia cumprir as reformas, estará "o mais preparada possível para se tornar membro quando o veto da Hungria sair da equação".