Esta alteração permite que veículos como os híbridos plug-in (PHEV) e outros híbridos continuem a circular após 2035, desde que os fabricantes compensem as suas emissões.

Bruxelas argumenta que esta revisão simplifica as regras, aumenta a competitividade da indústria e economiza custos estimados em 706 milhões de euros por ano.

No entanto, a decisão gerou controvérsia.

O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, classificou a medida como um "erro histórico da Europa", afirmando que "a competitividade garante-se com sustentabilidade e não com o enfraquecimento dos compromissos climáticos".

A proposta evidencia o debate interno na UE sobre o ritmo da transição verde e o equilíbrio entre os objetivos ambientais e as realidades industriais e económicas.