O Presidente francês, Emmanuel Macron, alinhou com os manifestantes, declarando que "não estamos prontos, não há condições para assinar este acordo".
A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, também considerou "prematuro" assinar o tratado, pedindo mais tempo para resolver as preocupações dos agricultores italianos e garantir reciprocidade.
A oposição conjunta de França e Itália criou uma minoria de bloqueio, tornando politicamente inviável a aprovação do acordo no Conselho da UE.
Em contrapartida, países como Espanha e Portugal defenderam a sua conclusão.
O primeiro-ministro português, Luís Montenegro, afirmou que seria "imperdoável" se o acordo falhasse.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, que planeava viajar ao Brasil para a assinatura, viu os seus planos frustrados.
Do lado do Mercosul, o Presidente brasileiro, Lula da Silva, tinha inicialmente lançado um ultimato, ameaçando abandonar o acordo se não fosse assinado, mas suavizou a sua posição após uma conversa com Meloni, concordando em discutir o adiamento com os parceiros do bloco sul-americano.














