O plano de eliminação progressiva estabelece um calendário claro: o gás natural liquefeito (GNL) russo adquirido no mercado à vista será proibido a partir do início de 2026, enquanto as importações de gás por gasoduto serão eliminadas até 30 de setembro de 2027. A proibição de novos contratos de longo prazo entrará em vigor, o mais tardar, a 1 de novembro de 2027.
O Comissário Europeu para a Energia, Dan Jørgensen, descreveu a decisão como um "não para sempre", sublinhando que a UE não importará "uma só molécula de gás" russo, mesmo que a paz seja alcançada na Ucrânia, para não "repetir os erros do passado". A legislação visa proteger a UE da "instrumentalização operada pela Federação da Rússia", que, segundo a eurodeputada Inese Vaidere, "manipulou sempre o fluxo de gás para destabilizar governos". Desde a invasão da Ucrânia em 2022, a UE tem vindo a diversificar as suas fontes de energia, reduzindo significativamente a sua dependência de Moscovo.
A nova lei solidifica esta estratégia, tornando-a juridicamente vinculativa.














