Esta ação visa dificultar a capacidade de Moscovo de contornar as sanções ocidentais sobre a exportação de petróleo e outros produtos energéticos. Com esta nova ronda de sanções, o número total de embarcações visadas pela UE aproxima-se das seis centenas.
Os navios adicionados à lista ficam proibidos de aceder aos portos da União Europeia e perdem o acesso a um vasto leque de serviços marítimos, incluindo apoio logístico, técnico e financeiro.
Estas embarcações operam à margem das normas tradicionais da indústria marítima ocidental, permitindo à Rússia continuar a exportar o seu petróleo, principalmente para mercados como a Índia e a China, sem recorrer a seguradoras ou operadores sujeitos às sanções.
Além dos navios, a UE sancionou também cinco empresários e várias empresas sediadas na Rússia, nos Emirados Árabes Unidos e no Vietname, acusados de facilitarem estas operações e de proporcionarem uma "fonte de receita considerável" ao governo russo para financiar a guerra na Ucrânia.
Estas medidas representam o 19º pacote de sanções aprovado pelo bloco desde o início da invasão em larga escala.













