A França, liderando um grupo de países céticos, manteve a sua oposição, com o Presidente Emmanuel Macron a afirmar que "não há condições para assinar este acordo". A Itália juntou-se a esta posição, com a primeira-ministra Giorgia Meloni a considerar "prematuro" assinar o tratado antes de serem finalizadas medidas de proteção para os agricultores italianos. Esta resistência política foi amplificada por protestos em Bruxelas, onde milhares de agricultores de vários países bloquearam as ruas com tratores, manifestando-se contra o que consideram ser uma "concorrência desleal", especialmente nos setores da carne e outros produtos agrícolas.
Numa tentativa de apaziguar estas preocupações, o Parlamento Europeu aprovou cláusulas de salvaguarda adicionais.
Do outro lado do Atlântico, o Presidente brasileiro, Lula da Silva, que inicialmente ameaçou abandonar o acordo se não fosse assinado na data prevista, suavizou a sua posição após uma conversa com Meloni, que lhe pediu "paciência" para resolver as questões internas. O adiamento representa um revés para os defensores do acordo, como Espanha e Alemanha, que o veem como estratégico para a UE.














